Muitas
vezes damos nosso coração a quem não sabe o que fazer com ele, não sei dizer se
é um erro da pessoa que esta recebendo esse coração, ou se o erro é de quem
entrega seu coração sem ter uma certeza de felicidade.
Já
entreguei o meu a um idiota, claro que é um idiota (eu não falaria bem de quem
me quis mal). Seu nome é o de menos, na verdade eu prefiro não mencionar, pois
cada vez que eu mencionava eu me machucava, então vamos deixar assim? Vou chama-lo
apenas de idiota.
Entre
minhas diversas declarações, um dia finalmente ele tomou coragem e disse “Não
quero mais”. Na época eu não entendia, mas hoje vejo que foi a melhor coisa que
ele fez por mim. Afinal, ficar com essa ilusão apenas me machucaria mais.
Depois
de muito chorar, sofrer, me perguntar “por quê?” dezenas de vezes, eu decidi
seguir o conselho de uma pessoa sábia (minha mãe). Segundo ela nada melhor para
esquecer um amor que um bom porre de vinho. (Ela deve ter feito o teste, mas
nunca comentaria coisa do tipo).
Fui
a uma balada com alguns amigos e bebi, nem sei o quanto, na verdade a cada gole
eu ouvia o “não” do idiota, então eu bebia mais. Não tinha noção do quanto até
ter que me levantar.
O
chão rodava, eu não conseguia parar de rir, nem sei como cheguei a minha casa...
(o restante é puro papo de bêbado)
No
outro dia eu tinha que colocar pra fora todo aquele vinho, e com ele o amor que
eu sentia (amor ou ódio, não sei ao certo), sim incrível, foi como tirar com a
mão!
Até
hoje não sei se o vinho que foi muito bom para esquecer o amor, ou meu amor que
não era bom o bastante para superar um porre de vinho.
Profundo, prefiro whiskey nessas ocasiões rs...
ResponderExcluirinteressante do título ao final!
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