segunda-feira, 23 de abril de 2012

Já tomei vinho para afogar um amor

Muitas vezes damos nosso coração a quem não sabe o que fazer com ele, não sei dizer se é um erro da pessoa que esta recebendo esse coração, ou se o erro é de quem entrega seu coração sem ter uma certeza de felicidade.

Já entreguei o meu a um idiota, claro que é um idiota (eu não falaria bem de quem me quis mal). Seu nome é o de menos, na verdade eu prefiro não mencionar, pois cada vez que eu mencionava eu me machucava, então vamos deixar assim? Vou chama-lo apenas de idiota.

Entre minhas diversas declarações, um dia finalmente ele tomou coragem e disse “Não quero mais”. Na época eu não entendia, mas hoje vejo que foi a melhor coisa que ele fez por mim. Afinal, ficar com essa ilusão apenas me machucaria mais.

Depois de muito chorar, sofrer, me perguntar “por quê?” dezenas de vezes, eu decidi seguir o conselho de uma pessoa sábia (minha mãe). Segundo ela nada melhor para esquecer um amor que um bom porre de vinho. (Ela deve ter feito o teste, mas nunca comentaria coisa do tipo).

Fui a uma balada com alguns amigos e bebi, nem sei o quanto, na verdade a cada gole eu ouvia o “não” do idiota, então eu bebia mais. Não tinha noção do quanto até ter que me levantar.

O chão rodava, eu não conseguia parar de rir, nem sei como cheguei a minha casa... (o restante é puro papo de bêbado)

No outro dia eu tinha que colocar pra fora todo aquele vinho, e com ele o amor que eu sentia (amor ou ódio, não sei ao certo), sim incrível, foi como tirar com a mão!

Até hoje não sei se o vinho que foi muito bom para esquecer o amor, ou meu amor que não era bom o bastante para superar um porre de vinho.

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