Eram dois perdidos, corpos feitos de pecados, sonhos destruídos pelo tempo.
Ela toda feita de medos e sem
pudor. Ele a figura de um homem pronto para tudo.
Ambos queriam um ao outro, como
se um existisse apenas para saciar o outro.
Naquele momento o mundo deixou de
existir, apenas havia na terra os corpos quentes e apaixonados e o lençol que
os cobria.
As mãos percorriam um o corpo do
outro como se fosse a ultima coisa que tocariam em suas vidas.
O momento de calmaria então se
fez presente.
Ele acende um cigarro, e como sempre
fazendo planos e ela com seu silêncio cheio de incerteza.
Os dois se vestiram, deram o
ultimo beijo na despedida ele pedia outra noite, e ela não dizia nem que sim,
nem que não.
A dúvida o irritava, e o que
ecoava nas paredes naquele momento foi a resposta da amante:
“Não posso dar certezas sendo que
sou feita de dúvidas”
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